segunda-feira, janeiro 16, 2006

A fachada do edifício permanecia lá. Intacta. Todos passavam e admiravam a sua imponência. Por trás eram só ruínas. Ervas daninhas, pedaços de parede caídos no chão e uma sujidade atroz. Alguns animais povoavam os espaços e davam-lhe uma vida deprimente.
Era só uma casa, mas podia muito bem ser a vida de alguém.

4 Comments:

Blogger António disse...

Outro texto pequenino mas com sumo.

Obrigado pela visita.

Beijinhos

2:26 da tarde  
Blogger SFeneacoach disse...

Obrigada pelas suas simpáticas palavras, António. :)

9:09 da tarde  
Blogger Jorge Moniz disse...

São sempre a memória de quem lá viveu. Por isso, quando quero recorder alguém, visito a casa onde viveu em vez do cemitério.

10:16 da tarde  
Blogger António disse...

Obrigado pela visita e leitura da 6ª parte de "O viúvo".
Volta sempre!

Beijinhos

2:39 da tarde  

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