quarta-feira, fevereiro 15, 2006

As escadas estreitas na rua estreita. O mar ao fundo a espreitá-los. Ele num degrau, ela mais abaixo. Era uma despedida. Ele ia partir. Ela ainda ficava mais uns dias. Promessas de reencontros... ela não acreditou: um amor de Verão não tem continuação. Mas teve. Ele, afinal, telefonou. Visitou-a. Amou-a na medida exacta. Dançaram várias vezes nas matinées da discoteca. Depois, lentamente, afastaram-se. Sem mágoas. Sem dor. Apenas com a sensação de que a excepção confirma a regra.

4 Comments:

Blogger Ana disse...

Estas histórias valem sempre a pena...Deixam uma saudade boa! :)

7:56 da tarde  
Blogger Jorge Moniz disse...

Reencontraram-se, então.

10:42 da tarde  
Blogger António disse...

Amores de verão enterrados na areia! - diz o povão.
Mas há sempre excepções a confirmarem a regra.
E esses amores que não ficaram sepultados podem acabar pouco depois ou podem durar uma vida (ou duas...eh eh) inteira.
Gosto destas tuas mini histórias.
É original o teu blog.
É pena ter poucos visitantes (pelo menos que comentem).

Obrigado pela visita.
Então queres mesmo incesto, hein?
Jogas basquetebol?
eh eh

Beijinhos

5:21 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

António: muito obrigada pelas simpáticas palavras que não sei se mereço...este blogue é meio louco e meio secreto, só visita quem anda na "mesma onda"... será? ;)

12:57 da tarde  

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