segunda-feira, maio 15, 2006

Quando os dias ficam maiores, ela gosta de ler sentada num banco de jardim num qualquer lugar que lhe traga a tranquilidade necessária para viver a história intensamente. As personagens ganham vida e invadem o seu espaço mental. Passa o dia, no emprego, a desejar muito que chegue aquela hora tão sua... Como estará Nupi hoje? E o Ti? Será que se salva de arder no fogo da Inquisição?
Por muitas viagens que lhe oferecessem nunca as trocaria por estas que são só suas. Ler tornou-se o seu prazer mais íntimo depois de ter ficado sozinha. Mas isso, é história para outro livro!

2 Comments:

Blogger António disse...

Querida S.!
Uma magnífica forma de fazer o Elogio da Leitura.

Os meus diálogos só por acaso são uma história.
São, sobretudo, ensaios de caracterização de personagens para usar (eventualmente) em futuros trabalhos de maior fôlego.
Mas posso-te dizer que o caso real em que me baseei para o "Diálogo da Borrachona" ainda não acabou.
Tiveram um filho que é perfeitamente sadio e não bebe um gole de álcool, e que agora é o amparo da mãe desde que o marido morreu. A alcoólica nunca se tratou e continua viciada.

Ficarei à espera de qualquer coisa maior para apreciar melhor o teu talento para a escrita.

Beijinhos

2:18 da tarde  
Blogger Ouvinte disse...

Fazemos de tudo para não nos sentirmos sós, fazemos as coisas mais estranhas para ocupar a nossa vida solitária, quando a temos.

Felizmente não passo por isso, mas se estivesse a passar por isso ler seria sem sombra de duvida uma boa companhia.

;)

1:20 da tarde  

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