O meio do caminho é doloroso. Nem sabemos se lá estamos, se falta muito ou se já o passámos. Há sempre a hipótese de voltar atrás, mas o tempo não deixa. A vida não deixa espaço a hesitações. Ou será que deixa e nós não o conseguimos ver? E se tudo começasse a girar ao contrário e amanhã estivessemos a viver uma coisa que julgámos ser passado? E se depois de amanhã tivessemos 15 anos outra vez? E se na semana seguinte tudo voltasse ao normal e estivessemos, assim, como que a meio do caminho... mesmo sem saber bem qual!
3 Comments:
Há dias que gostava que isso acontecesse. Voltava lá, mas não ficava... ;)
Em todo o processo, por pior que seja, será que por algum momento parámos para pensar que temos ao nosso lado quem nos quer esticar a mão na esperança de poupar o resto do percurso? Será que não temos a capacidade de olhar para o lado ou será que não o podemos fazer? Parece por vezes que queremos para nós o prazer solitário da chegada à meta, do finalizar o processo, do completar do círculo que, em breve, recomeçará no sentido inverso e se repetirá indefinidamente... As coisas são tão simples. É isso que nos perturba. Vamos para cima? Vá agarra-me a mão...
Mão, braço e tudo! ;)
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