quinta-feira, novembro 30, 2006

Ao início, a voz soltava-se e verbalizava todos os sonhos. Delirantes. Megalómanos. Nem por isso. Uma forte vontade de mudança - isso!
A meio já a voz se encolhia e o desconhecimento inicial tornou-se arma ou desculpa ou ambos.
No fim calou-se. Que o rio corra como quer e quando quer. Que suba. Que desça. Que se evapore... mas que nunca a leve na corrente!

1 Comments:

Blogger Alfarela disse...

hum... diferente... estou a ver que te andaste a aplicar. Está mais sombrio e mais intimista. À boa maneira do hodiguitria. E o negro fica-lhe bem.

Um beijo e já agora.. Que a teimosa voz se faça ouvir de novo. será que se consegue?

2:07 da tarde  

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