O cansaço invadia-nos de repente e já não havia nada a fazer senão enrolar os nossos dedos uns nos outros e assim permanecer até ao dia seguinte. Havia sempre a esperança que surgisse uma bola de energia que nos entrasse no corpo e nos fizesse sair daquela letargia. A inércia tornou-se, assim, um estado constante que nos angustiava, mas que não nos deixava ir para lado algum. Faltavam-nos força e vontade de acabar com aquilo. E aquilo arrastou-se até à eternidade...
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