Sentamo-nos numa mesa corrida e comprida. Somos muitos. Somos os do costume! Encetamos conversas circunstanciais sobre o tempo ou sobre como as crianças cresceram... encontramo-nos uma vez por ano. Porque sim. Porque temos as nossas vidas. Não nos conhecemos - essa é que é a verdade. Não nos conhecemos e insistimos nesta cruel tradição de conviver... É Natal!
3 Comments:
Esses jantares soam como um dever. E depois de um dever cumprido há sempre alívio e satisfação. Parece trabalho. A vida é um fingimento e não podemos viver sem fingir.
Olá, S.!
Acho que estás a ser demasiado critica em relação à noite de Natal.
E então se se reunem familiares que não se viram durante 365 dias, não é bom que aqueles que partilham genes partilhem também uma refeição anual?
Beijinhos
Foi só uma alucinação! Uma ficção...mas que podia ser verdadeira! ;)
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