sexta-feira, setembro 30, 2005
Temos um problema, pensou ele. Como lhe digo que me apaixonei? Não tinha pensado nesta possibilidade. Combinámos que não ia ser assim. Combinámos que era só "sexo e amizade" como na música da Bethânia... E fui apanhado! É um clássico, mas nunca pensei que me acontecesse e muito menos com ela. É um clássico ao qual tenho que fugir. E fugiu.
quinta-feira, setembro 29, 2005
quarta-feira, setembro 28, 2005
Um encontro que era sempre inevitável. Ela fugia, ele atravessava-se-lhe no caminho. Ele jurava que ia desistir, mas não conseguia. Ela recebia-o e dizia que era só dessa vez. Ele anuía. Liam poesia até adormecerem no velho sofá amarelo. Quando ela acordava, ele já havia partido e deixado o bilhete do costume: Adeus e até nunca mais!
terça-feira, setembro 27, 2005
Havia um acordo tácito. Tu existias para que eu escrevesse. Eu escrevia para que tu pudesses ser tu, para que existisse uma desculpa para as tuas loucuras. E vivíamos assim....
segunda-feira, setembro 26, 2005
quarta-feira, setembro 21, 2005
Num dia queria correr o mundo, no outro só queria estar quieto, deitado no seu sofá a ouvir a água da chuva a cair, mas sem a ver nem sentir. Quem és tu, afinal?
segunda-feira, setembro 19, 2005
Quando o pescoço deixa de suportar o peso da cabeça talvez devamos, simplesmente, deitar-nos e deixar o tempo passar. Não é ele que cura tudo?
sexta-feira, setembro 16, 2005
quinta-feira, setembro 15, 2005
quarta-feira, setembro 14, 2005
Não gostava de ouvir música com o som alto. Abria uma excepção apenas para a voz daquela que era a sua musa. Obsessivamente, escutava sempre a mesma faixa. Dias, semanas e meses a fio. Depois tirou o cd do leitor, fez a mala e decidiu que ia ser feliz.
sábado, setembro 10, 2005
sexta-feira, setembro 09, 2005
A esperança é a última a morrer... mas a caridade nunca morre!
Expressão muito idiota ouvida algures.
quinta-feira, setembro 08, 2005
sábado, setembro 03, 2005
sexta-feira, setembro 02, 2005
Ele tinha uma mochila e não podia ser apanhado. Não era branco. Era inocente. Não era corajoso e por isso corria. Entrou no túnel e correu mais. Teve medo, mas de quê? Era inocente! Uma coisa irracional apoderava-se de si. Mais e mais... Não aguentou e livrou-se da mochila. Deitou fora os seus sonhos. O irracional venceu!